terça-feira, 4 de dezembro de 2007

UM GRITO

Muitas vezes nos pegamos sozinhos pensando
Por que todas as coisas da vida se direcionam a um fim
E a resposta calada, não ouvida
Traz a tristeza infinita, que solidão

Momentos, que também vem do acaso
Agora me sustento, me torturo, me arraso
Sentimentos das entranhas, que a alma esperimenta
Soluços abafados, que meu ser não aguenta

A vontade da explosão, vem mais forte
A decepção, o desamor, caminhos eloquentes
Na crição do ser quase sempre dependente
Da esperança mundana, que do meu peito profana.