segunda-feira, 28 de julho de 2008

DISTÂNCIA

Por Maria Heloísa Fernandes


Pensamentos soltos, lembrando acontecimentos
Idéias vagam se amontoam e inertes permanecem
Querendo recordar a minunciosidade de detalhes
Que certamente passaram por provas
Na essência do que de fato foi

A tortuosidade daquelas estradas
Evidenciam sentimentos nauseantes
Querendo ocultar a real do episódio
Dissimulando o que deveria vir à tona

Não querer! Não poder! Sofrer!
Uma angústia que permanece
Que melindra, que faz brotar lágrimas
Rolam pelo tempo, se desgastam
Edificam-se na consternação

O que procurar? Não há saídas!
Vidas paralelas
Pontos incomuns!
Ausências!

Um vácuo!
A dor persiste!
Triste!
Solidão!
Decepção!
Amor ou paixão?
Desilusão!
Há vida?

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